dimanche 24 août 2008

Possuía um olhar cego, um olhar morto - e infelizmente, nada mudaria isso. Impossível era corromper aquela barreira tão forte e fria, e tão convicta de si. Depender de outras forças, outras atuações, as coisas não deviam ser assim. Está tudo errado, tudo fora do lugar. Mas qual seria o lugar certo ? Qual seria o certo ? Qual seria o errado ? Essa terra anda muito desorganizada...
O mundo censura sem saber o porquê. A humanidade limita sua própria espécie. Tudo é decadência, tudo é tentativa que não chega até o final, até o propósito inicial. Eu não reconheço a minha pessoa, porque a cada dia se revela diferente. Não sei se sou várias ao mesmo tempo, não sei se é a minha mente querendo me confundir. Ela gosta de me tirar do lugar que me conforta. Me fazendo descobrir mais anseios, novas formas. Ela adora me desafiar. Me tirando do sério, me fazendo reconhecer que eu me descontrolo quando descubro o que é amar.
No cume do suportável vai haver a necessidade da libertação - esta que a minha mente nunca me proporcionou, só se preocupava em aprisionar o meu coração.

1 commentaire:

Plum! a dit…

prefiro texto corrido assim. Mas o poema tbm fica mto bom =}
Gosto dessa repetiçao de palavras da qual mta gnt reclama. Faz o leitor ter certeza do que você enfatisa.
Boa sorte com isso, moça
=*