O que me faz feliz hoje? - eu me pergunto.
E pensar ao mesmo tempo em que há uma ausência de idealizações me soa como um “pensar limitado”. Mas idealização remete a um “anti-evolucionismo” porque traz consigo a idéia do futuro que nunca chegará, então todo o presente é anulado pelo pensamento enganoso de um suposto futuro sempre superior à condição atual.
Será possível pensar sem origens? Criar sem referências? Prosseguir sem antecedentes?
A sensação de felicidade talvez não exista sem aquele querer-mais, sem o gosto do implícito que virá amanhã ou depois...sem a noção de futuro – futuro esse pra sempre vai ser inalcançável.
Há uma necessidade de impossibilidades por tudo onde o ser individual transita, e é isso que move o mundo – caso contrário a perfeição reinaria e a evolução culminaria no avesso de si própria. O ciclo assim se fará. Ou não.
4 commentaires:
Imersa numa onde niilista, talvez em busca de respostas para uma possível crise existencial que me ocorre aos 30(recem-completos), passei aqui para compartilhar das tuas idéias... se percebemos, os anseios são os mesmos, são humanos... Abraços
Imersa numa onda niilista, talvez em busca de respostas para uma possível crise existencial que me ocorre aos 30(recem-completos), passei aqui para compartilhar das tuas idéias... se percebemos, os anseios são os mesmos, são humanos... Abraços
o niilismo é sábio [eu diria necessário], mas perigoso.
concordo plenamente: "os anseios são os mesmos, são humanos..."
bem-vinda, espero que se sinta confortada, compreendida, que se identifique com as mágoas, o pranto, enfim, com a catarse.
Imenso prazer em encontrar alguém e compartilhar de tal momento q, para mim, é novo, árduo e belo! E a busca por mim, em mim e no outro, nunca cessará, eu sei. Prazer em "conhecê-la". Assim que fizer a 1ª postagem em meu blog, aviso. Abraços, Bia
Enregistrer un commentaire