samedi 17 avril 2010

01h39

O que me faz feliz hoje? - eu me pergunto.

E pensar ao mesmo tempo em que há uma ausência de idealizações me soa como um “pensar limitado”. Mas idealização remete a um “anti-evolucionismo” porque traz consigo a idéia do futuro que nunca chegará, então todo o presente é anulado pelo pensamento enganoso de um suposto futuro sempre superior à condição atual.

Será possível pensar sem origens? Criar sem referências? Prosseguir sem antecedentes?

A sensação de felicidade talvez não exista sem aquele querer-mais, sem o gosto do implícito que virá amanhã ou depois...sem a noção de futuro – futuro esse pra sempre vai ser inalcançável.

Há uma necessidade de impossibilidades por tudo onde o ser individual transita, e é isso que move o mundo – caso contrário a perfeição reinaria e a evolução culminaria no avesso de si própria. O ciclo assim se fará. Ou não.

4 commentaires:

BiaQ a dit…

Imersa numa onde niilista, talvez em busca de respostas para uma possível crise existencial que me ocorre aos 30(recem-completos), passei aqui para compartilhar das tuas idéias... se percebemos, os anseios são os mesmos, são humanos... Abraços

BiaQ a dit…

Imersa numa onda niilista, talvez em busca de respostas para uma possível crise existencial que me ocorre aos 30(recem-completos), passei aqui para compartilhar das tuas idéias... se percebemos, os anseios são os mesmos, são humanos... Abraços

Roberta Saavedra a dit…

o niilismo é sábio [eu diria necessário], mas perigoso.
concordo plenamente: "os anseios são os mesmos, são humanos..."
bem-vinda, espero que se sinta confortada, compreendida, que se identifique com as mágoas, o pranto, enfim, com a catarse.

Anonyme a dit…

Imenso prazer em encontrar alguém e compartilhar de tal momento q, para mim, é novo, árduo e belo! E a busca por mim, em mim e no outro, nunca cessará, eu sei. Prazer em "conhecê-la". Assim que fizer a 1ª postagem em meu blog, aviso. Abraços, Bia