Se o amor basta ou não, não importa.
Se ele não é recíproco, não importa.
Se ele vai me matar, não importa.
Se me causa dores letais, não importa.
Se me provoca auto-destruição, não importa.
Eu vou continuar amando, apesar de.
Aquilo que me alimenta, enquanto mantém e prolonga a minha vida, me aproxima gradativamente da morte. E nesse abismo, entre vida e morte, eu vou te amando...até o meu último suspiro - mentira: te amarei para além de um mero adormecer, para além do falecimento físico. A morte se torna pó e é atraída pelo vento, vai embora... Mas o meu amor, maior e mais forte do que meu próprio eu, é capaz de transcender todas as escalas [in]imagináveis de definições humanas acerca da vida, da alma, do corpo.
"E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."
Porque "todo grande amor só é bem grande se for triste".
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