jeudi 27 mai 2010
dimanche 2 mai 2010
O açúcar no fundo ressaca
Bebe logo de golada esse suco
[De carne azeda]
Não demora, não pare pra conversa fiada
Quem paga lá já foi, agora
Não há mais nem garçom
É de bom tom que agradeça
Ou aí dentro, ou cá, lá, fora
De qualquer cabeça
Não esqueça,
Não esqueça,
Não esqueça...
Que se a noite parece não ter fim
Tuas flores reproduzem no jardim
Dentro de uma redoma de vidro
E gelo seco...
Teu cheiro inocula logo em mim
Uma vontade de viver mais um dia
Só mais um dia...
Só mais um dia...
Só mais um dia."
vendredi 30 avril 2010
(F. Nietzsche, Ecce Homo)
lundi 19 avril 2010
samedi 17 avril 2010
01h39
O que me faz feliz hoje? - eu me pergunto.
E pensar ao mesmo tempo em que há uma ausência de idealizações me soa como um “pensar limitado”. Mas idealização remete a um “anti-evolucionismo” porque traz consigo a idéia do futuro que nunca chegará, então todo o presente é anulado pelo pensamento enganoso de um suposto futuro sempre superior à condição atual.
Será possível pensar sem origens? Criar sem referências? Prosseguir sem antecedentes?
A sensação de felicidade talvez não exista sem aquele querer-mais, sem o gosto do implícito que virá amanhã ou depois...sem a noção de futuro – futuro esse pra sempre vai ser inalcançável.
Há uma necessidade de impossibilidades por tudo onde o ser individual transita, e é isso que move o mundo – caso contrário a perfeição reinaria e a evolução culminaria no avesso de si própria. O ciclo assim se fará. Ou não.
lundi 12 avril 2010
vendredi 2 avril 2010
Onde a compreensão faz-se ausente?
De que vale a insistência por flexibilidade
Onde o entendimento é inexistente?
A minha alma encontra-se carente de vontade
Meus órgãos vitais vão sofrendo metástases
A origem de tudo é o que transita pela mente
A destruição, agora é quase inconsciente
[A vaga idéia inata do amanhã me repugna]
A estampada idéia do hoje me cega
A idéia do ontem me enjoa
Para onde ir?
jeudi 1 avril 2010
31/03/2010
mercredi 24 mars 2010
vendredi 29 janvier 2010
Eu mudei dentro de um intervalo de tempo aparentemente longo e amplo, mas pra mim parece que foi ontem. Enxergo tão claramente o que eu era, e é tão brusca a diferença entre isso e o que eu me propus a ser agora, e vivo sendo nesse exato momento e nos últimos e próximos.
Hoje vejo em muitas pessoas o que fui ontem. Hoje vejo minha angústia tão abominável em mentes e corpos alheios – e é desconfortável e incoerente não sabê-los confortar.
Medo de ter me tornado o que até ontem me repelia completamente. Medo de ter me tornado uma conformada covarde devido às dores que já cansei de sentir. Medo de nunca mais sentir o que eu sentia antes quando escrevia tão facilmente e sutilmente.
Medo dessa fase ser apenas...um mero engano. Medo de todos os meus medos serem realidade. De repente uma nostalgia chegou a mil por hora e se apossou de mim.