lundi 24 novembre 2008

Isso que eu sou: resultado dos sustos que não deveriam mais me surpreender, conseqüência dos acontecimentos tão freqüentes e típicos que ainda me corroem e que não deveriam mais corroer. Sou pura conseqüência da minha incapacidade, da minha falta de poder.

É que a vida atropela sem dó: passa por cima dos sentimentos; estraçalha sem parâmetros o amor; pisa na felicidade e injeta muita dor nas pessoas.
Isso que a vida faz. Por isso que viver é perigoso. O motivo que deveria nos acalmar e nos confortar é o mesmo que mais nos aterroriza: a certeza da morte.E alguns ainda conseguem permanecer vazios mesmo depois de doses intensas de vida. Eu não sei se resisto a tudo isso...têm sido tão difícil...


Eu não me adaptei e nem vou me adaptar a injustiça que é a vida. Talvez seja por isso que venho enlouquecendo...É que é tanta coisa pra atormentar: a vida, o tempo...E o pior de tudo: eu em meio a isso e em meio a mim mesma.

São conflitos internos e externos. Nada está equilibrado. Desde que comecei a pensar não consigo me manter equilibrada em momento algum. Preciso parar de pensar. Não, não posso parar de pensar. Pensar é o sentido da vida. Ela só quer nos destruir, tudo aqui é um teste. Vida insensata a minha.

E as ilusões são para nos fazer resistir a tudo isso, nada mais.

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