vendredi 9 janvier 2009

É que às vezes é preciso extrair o máximo de prazer da vida.
É necessário, apenas.


A vida não é agora. Deixa pra depois – mesmo sabendo que o depois é incerto.
Não adianta sonhar, alimentar ilusões. Não adianta ser feliz porque não vale a pena viver mentiras. Não adianta fingir porque a alma sente o que realmente acontece. Não adianta se esconder, fugir, tecer realidades inexistentes e improváveis.
Viver é loucura. Morrer é a saída – ou não. Quem sabe?
Quem souber, me diga, por favor.
Porque isso tudo aqui têm sido só torpor...
Convulsões na minha alma ocorrem a cada momento
A cada segundo nessa tortura que é a vida
A cada sentimento que surge me surpreendendo
E eu não me conheço, eu não me conheço...
E quanto mais tento aprofundar meus conhecimentos sobre mim mesma
Mais longe da minha verdade eu fico
E quanto mais a minha mente eu tento arejar
Mais o fluxo dos sentimentos aumenta
E tudo borbulha ao mesmo tempo
E eu não tenho poder nenhum nesses momentos
Algo me domina, sem dó
Algo toma conta de mim, algo mais forte que eu
Eu perco o controle. Perco o controle que nunca tive.

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