Fraca. Fraca. Fraca! – pulsa e sussurra na minha mente a voz dentro de mim. Será eu parte dessa realidade?
Ou será engano tudo que ouço emergido de dentro de mim?
Não posso negar a verdade das coisas, não posso negar a verdade de mim. Mas a verdade é edificada por quem? Eu queria ser capaz de criar minha própria verdade.
Não sou forte o suficiente, é isso.
Não consigo me manter bem nem satisfeita por muito tempo, nunca consegui.
Eu que tanto julgo o ruir do mundo, estou assistindo de camarote o ruir de mim.
Minha alma tece pensamentos que latejam incessantemente e incansavelmente no mais profundo do que eu sou. E é aí que eu chego ao meu profundo, só o desespero me leva até lá. E é aí que eu chego perto de me conhecer, de saber o que me preenche de verdade.
Ora, parece tão óbvio que o que me preenche de verdade é a minha pessoa.
Mas em certos momentos descreio totalmente desse óbvio tão exato.
É que simplesmente não existe nenhuma resposta correta tão fácil, tão prática de ser pensada, de ser encontrada. Então acredito que nada seja tão óbvio quanto parece.
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